Nos últimos anos, os preços das propriedades imobiliárias em Portugal aumentaram exponencialmente, atraindo cada vez mais investidores. Os bancos ofereciam financiamentos com taxas baixas, e muitas pessoas aproveitaram a oportunidade para comprar suas próprias casas ou adquirir imóveis como investimento.

No entanto, essa bolha imobiliária não poderia durar para sempre. Em 2008, a crise financeira global afetou Portugal e levou a uma queda drástica no mercado imobiliário. O excesso de oferta e a falta de demanda levaram a uma queda nos preços das propriedades.

Um dos principais fatores que levaram à queda do mercado imobiliário foi o excesso de construção. Muitos investidores viam a construção de novas propriedades como um negócio lucrativo, mas isso resultou em uma oferta excessiva no mercado. Como resultado, muitas propriedades permaneceram vazias e sem compradores.

Além disso, a crise financeira global tornou mais difícil obter financiamento para a compra de propriedades. Os bancos estavam mais cautelosos em relação aos empréstimos, o que limitou a capacidade das pessoas de comprar novas casas. Isso também afetou os investidores, que não podiam mais contar com financiamento fácil para a construção de novas propriedades.

A queda no mercado imobiliário afetou a economia portuguesa como um todo. A diminuição no setor imobiliário causou uma diminuição no emprego e afetou outros setores que dependiam do mercado imobiliário. Além disso, muitas pessoas que haviam investido em propriedades antes da crise perderam dinheiro quando os preços caíram.

Em resumo, a queda no mercado imobiliário em Portugal foi causada por uma combinação de excesso de construção, crise financeira global e restrições no financiamento. Essa crise teve um impacto significativo na economia portuguesa e levou a uma diminuição no emprego e em outros setores que dependiam do mercado imobiliário.