Os travestis são pessoas que se identificam com um gênero diferente do sexo que lhes foi atribuído ao nascer. Essa identificação pode ser constante ou momentânea, mas o fato é que essas pessoas precisam ser reconhecidas em sua essência.

Infelizmente, a discriminação é um tema presente na vida dos travestis. Desde a infância, sofrem com o bullying, a exclusão e o preconceito. Por isso, muitas vezes, buscam refúgio em clubes noturnos e outros locais onde possam se expressar livremente.

Ainda no Brasil, a vida dos travestis é ainda mais difícil. Infelizmente, muitos trabalham na prostituição para conseguir sobreviver, já que vivem à margem da sociedade. No entanto, as medidas de proteção para esta parcela da população são poucas. A falta de oportunidades de emprego é um dos principais fatores que levam essas pessoas a exercerem a prostituição.

A obstrução da visibilidade dessas pessoas é constante. Artistas, políticos e outras figuras públicas têm o costume de utilizar os travestis como ‘piadas’ e nunca levá-los a sério. O pensamento, ainda existente em diversos setores e segmentos da sociedade, é que o mundo transgênero não é um meio legítimo, e os indivíduos que o compõem na realidade são perdedores.

É necessário que a sociedade comece a entender que os travestis são pessoas como qualquer outro, que merecem respeito e direito a um viver digno. As campanhas de educação sobre o tema e as leis protetivas contra a discriminação são caminhos importantes para atingir este objetivo.

Por fim, precisamos entender que o direito à identidade de gênero é um direito humano básico. Precisamos adotar uma abordagem humana e holística para compreender o mundo dos travestis e todos os desafios que eles enfrentam.

O travesti favorito é aquele que não precisa lutar contra a discriminação todos os dias. E o favoritismo mais importante é o daqueles que respeitam e valorizam essas pessoas em sua identidade de gênero. Todos merecem uma vida digna e plena.